A apendicite consiste na inflamação e infecção do apêndice, um pequeno segmento em forma de dedo que emerge do intestino grosso, perto do local onde este se une ao intestino delgado. O apêndice pode ter alguma função imunológica, mas não é um órgão essencial.
Menos de 50% das pessoas com apendicite têm os sintomas tradicionalmente descritos em que a dor começa no abdômen superior ou ao redor do umbigo e depois surgem náuseas e vômitos e então, depois de algumas horas, a náusea passa e a dor muda para a parte inferior direita do abdômen. Há sensibilidade quando o médico pressiona essa área e, quando a pressão é removida, a dor pode aumentar agudamente (dor à descompressão). Febre de 37,7°C a 38,3°C é comum. Mover-se e tossir aumentam a dor.
Em muitas pessoas, principalmente em bebês e crianças, a dor pode ser generalizada, em vez de localizada na região inferior direita do abdômen. Em pessoas idosas e gestantes, a dor costuma ser menos grave e a área é menos sensível. Se o apêndice se romper, a dor pode diminuir por algumas horas. Logo, a peritonite ocorre, e dor e febre podem se tornar intensas. Se a infecção piorar, ela pode causar.
A cirurgia é o principal tratamento da apendicite. Retardar a cirurgia até a causa da dor abdominal ser identificada pode ser fatal: Um apêndice infectado pode apresentar ruptura em menos de 36 horas após iniciarem os sintomas.